sábado, 24 de outubro de 2009

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Nobel da Paz pro Obama!? É pegadinha, né? Não tem graça!
Quem sabe fazem a entrega do premio no Iraque, onde os EUA insistem em permanecer subjugando o povo sob a esteiras dos seus tanques?
Não, melhor entregar a carcaça desse prêmio, que agora já não tem mais prestígio algum, no Afeganistão. Sim, onde seu governo aumentou a máquina assassina e a violência, sob a tenebrosa ordem: “o Afeganistão é uma guerra que vale a pena ser travada". Vale a pena pra quem? ... Lamentável. Profundamente.

Este ano, até agosto, os EUA enviaram mais 30.000 soldados ao Afeganistão.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Como é que o pessoal do Chaves pode ser tão criativo pra fazer sempre a mesma coisa?
"Tinha que ser o Chaves de novo!"

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

fotos, fitas...

As lembranças estão lá! Junto com as emoções!
Mas não sempre na hora que a gente quer.
Fotos, fitas, anotações, cheiros, sabores. Isso tudo ajuda a encontrá-las na memória e no coração. São artifícios importantes e que nos ajudam a contar aos outros algumas lembranças e emoções que queremos compartilhar. Tipo chaves de um baú.

Mas podem ser armadilhas. Com o tempo a gente nem sabe se lembra das coisas, do rosto ou lembra é apenas das fotos.

Quanto mais exaustivamente os momentos estiverem “fixados”, menos espaço há pra lembrança original, aquela que nos tocou e despertou a sensação.

Sobre fotos e fitas, sempre preferi fotos. Fotos transmitem muito melhor os momentos, me parecem muito mais vivas. Podem ser vistas muito mais vezes. Apesar do senso comum as fitas são muito mais congeladas do que fotos. Como mídias limitadas, além de não substituírem nem de longe a experiência, fitas incluem tudo aquilo que não interessa, dificulta que se perceba a essência do momento.

Quem sabe o baú não fica melhor meio revirado mesmo em vez de arrumado e dependendo de chaves que podem sempre se perder?
Ou pior: aprisionar as lembranças.

sábado, 1 de agosto de 2009

domingo, 3 de maio de 2009

É... vai nessa!

“Raios! Raios!
Raios duplos! Raios triplos!”
Dick Vigarista


Se o raio não caísse duas vezes no mesmo lugar, não existiria para-raios!


terça-feira, 21 de abril de 2009

O Mundo em preto e branco

O único modo de afirmar se alguém é negro ou branco é a auto-afirmação. (fe-fe-fe)Felizmente não há “exame clínico” , teste de DNA ou entrevistas que possam indicar a etnia de alguém!
Entretanto universidades brasileiras usam critério não subjetivos, mas totalmente arbitrários de comprovação da cor, como entrevistas e junção de outras “provas”.

Nas famigeradas entrevistas se busca pistas para comprovar se o estudante é preto ou branco. Uma delas é perguntar se o estudante já sofreu discriminação por sua “cor”. É óbvio que sim! Desde antes de seu nascimento! E certamente em muitos e muitos casos se o avô, mãe ou bisavô do candidato não fosse negro, ele não precisaria passar pelo constrangimento de uma entrevista dessas pra garantir sua vaga. Pois provavelmente hoje estaria em situação econômica e social mais favorável.
Se o objetivo das políticas afirmativas é remediar uma injustiça histórica, se perde a oportunidade justamente ela deveria ser criada.

Como se sabe o conceito de raça é totalmente superado cientificamente, já que na Academia gostam tanto de “provas científicas”. E mesmo o conceito de etnia só existe amparado em outros parâmetros. Concordo que aprovação de candidatos para ingresso em universidades requer os critérios mais objetivos possíveis, que só a Ciência pode fornecer e aceitar. E aceita: a auto-afirmação!

Ao mesmo tempo que acho uma boa a reserva de cotas sociais, acho uma burrada a reserva de cotas raciais nas universidades como já escrevi aqui no QTP nas postagens “Cotas, cotas...” (http://quemteperguntou.blogspot.com/search?updated-max=2007-11-02T18%3A37%3A00-07%3A00&max-results=7) e “Humor e Racionalidade” (http://quemteperguntou.blogspot.com/search?updated-max=2007-07-15T20%3A10%3A00-07%3A00&max-results=7
). Mas já que fizeram, que se faça direito e com um pouco mais de dignidade.

Mano & Véio
Tira minha publicada no jornal A Razão em janeiro de 2007

terça-feira, 17 de março de 2009

Muro de Berlim muda de endereço

No final de 2006 incomodados com alegados roubos, moradores da Vila Noal, em Santa Maria, decidiram, à revelia do poder publico, que ficou omisso, construir um muro de concreto separando-os da vizinha Vila Natal.
Através da associação de bairro moradores da Vila Noal convidaram os demais vizinhos a colaborar para a arrecadação de R$ 1000,00 para a construção do muro.
O muro localiza-se na “divisa” entre as duas, segregando o novo gueto (Vila Natal) das residências mais ricas além daquele muro.
Com a idéia de dificultar rotas de fuga dos moradores da vila ao lado, de modo mais cotidiano o muro dificulta mesmo é o acesso dos moradores da Natal a equipamentos públicos localizados do outro lado do muro, tais como o Posto de Saúde Bom Samaritano e a creche.
.
Entendo a construção do muro como a materialização de um conflito num país desigual como o Brasil, que ficou evidente naquela área em que residências médias estavam justo ao lado de residências muito pobres.
Seja por ânsia de proteção, assaltos, roubos, preconceito de ambos os lados ou por questões “estéticas” (já que o muros costumam esconder o que há do outro lado), é uma pena perceber que aquele muro não foi feito apenas de concreto, nem foi feito em apenas uma semana cortando nossas cidades e as nossas vidas.
E se o tal muro e seus transtornos/benefícios qualquer um pode ver e comprovar, algo que talvez seja invisível é o estigma que isso obviamente causa nas pessoas.
Ainda que algumas vezes precisemos de muros ou cercas para configurar o espaço urbano, o problema é o uso que se faz deles.

Na época, quando uma amiga da Vila Noal me contou o acontecido descontente com a idéia dos vizinhos, enviei um e-mail (quase todo transcrito aqui) para meus colegas apenas comunicando o fato. Como o muro foi realmente erguido e ainda ta lá, não tem porquê não falar de novo.
Bueno... pelo menos ainda não botaram aqueles cacos de vidro em cima!
fotos do autor do blog

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Sou brasileiro e gosto de:

-nossos bifês por quilo e nossas churrascarias boca-livre
-tomar banho pe-la-do!, especialmente em vestiários coletivos
-ter meus conhecidos no orkut, em nenhum outro
site
-tomar refri de guaraná
-nossas garrafas de cerveja 600ml

-contar as horas de 0 a 23

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Apologia ao sapatão voador

Um tipo de protesto...o sapato atirado contra o assassino George Bush e coisas do gênero são um tipo de protesto muito eficaz. Uma coisa impressionante é 1.000.000 de pessoas pedindo a Paz. Mas nada disso pode mudar a pose e a arrogância dos palanques. Sapatadas, tortas na cara, graxaim morto na mesa, tinta vermelha em embaixadas, sim!
Apenas esse tipo de atitude tem poder de desmoralizar de vez discursos pra lá de cínicos. É pros canalhas não mais se “fazeram de loco”. É jogar o sangue na cara de quem o arrancou das milhares vítimas. É jogar na cara de todos o cinismo do assassino.
E o resultado é mudar o pensamento da opinião pública (aquela que faz pressão mesmo que silenciosa nos governos), apresentando as coisas de uma "nova" perspectiva.

E o algoz mostrou outra vez e definitivamente a “desimportância” de ter arrasado e metido em caos um país inteiro. E, nenhuma surpresa, o ato fez o senso de humor cínico dos facínoras aflorar: “ o sapato era nº 42” foi a gracinha sórdida que Baby Bush vomitou na nossa cara.
Poderia ter dito:
__ Obrigado, mas já tenho sapatos... Coisa que o povo do Iraque não tem! lé lé lé lé
__ Obrigado, mas prefiro pisar no povo iraquiano com meus coturnos militares!
...
Pouparia todo o Mundo ao menos do cinismo! Mas o que é isso diante de todas as vidas sacrificadas?