sábado, 15 de novembro de 2008

Falcatrua recorde lesa bilhões de pessoas

A maior falsificação de dinheiro da História foi tramada e posta em prática por uma quadrilha internacional com QG em Wall Steet, Nova Iorque.
O tamanho do estrago é ainda incalculável e a rede criminosa é dirigida por altos executivos e banqueiros, que falsificavam dólares e outras moedas, aos quais denominavam ações, créditos, títulos, precatórios ou simplesmente papéis.
A ação dos criminosos só foi revelada quando os usuários perceberam que as notas que tinham em mãos não valem o papel em q estão impressas -- isto é, quando estão impressas e não são apenas números num painel eletrônico --, depois que não foram aceitas na compra de um banco usado.
Governos dos EUA e da União Européia são suspeitos de conivência com a fraude.

Os criminosos são responsáveis por outro crime sem precedentes. Em posse de somas estratosféricas de dinheiro falso, sem mais poder enganar o sistema financeiro de diversos países, logo partiram para o ramo da lavagem do dinheiro falso.
Nesta fase da operação, batizada de “aquisição de papéis podres”, contaram com a ajuda de membros dos governos e administradores dos cofres públicos, que só nos EUA foram responsáveis pela lavagem até agora de US$1 trilhão (tive q escrever pra não me perder com tanto zero!). Os membros dos governos também são acusados de “esquentar” bens e mercadorias frias que os estelionatários tentavam repassar ao consumidores.

Agora a organização, baseada em Washington, é suspeita de falsificar dólares, alterando o valor nominal das notas verdadeiras no mercado internacional.
"Tudo o que é sólido desmancha no ar."*
Karl Marx
montagem do autor do blog

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Rasgação de seda em causa própria ... da Humanidade

Dia do Urbanismo
Parabéns a todos aqueles que tem por missão nada menos que projetar o Mundo!!!

É preciso ser “mestre” pra ser urbanista? Acho que não. Mas é preciso capacidade e boas intenções e isto inclui vontade de apreender e de apreender criticamente.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Já que falei de listas aqui vai a minha:
-10 catetinho
-leite
-presunto
-café
-feijão
-prestobarba
-coca
-iogurte pras criança
-arroz
-manteiga

Essa certamente será uma lista inesquecível! ...pelo menos até eu ir ao mercado.
Em qualquer, qualquer lista que se faça a tendência é sempre pegar o que está mais visível na prateleira. Comprar o que eles querem nos vender. Pode anotar na tua lista!

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Uma da listas inglesas da semana era o seguinte: uma pesquisa para supostamente melhorar a vida das pessoas, mais um ranking sobre quem faz mais sexo no mundo. O problema é que, justamente lá, os números não fecharam: segundo a pesquisa os homens fazem 10 vezes mais sexo que as mulheres. Como quase sempre é feio duvidar dos outros, minha conclusão óbvia é: 90% das relações foram entre homens do mesmo sexo.

Aliás, tudo o que essas listas escolhem como melhor lá (na capital do reino) é intitulado como o melhor do mundo, numa mista demonstração de ignorância e arrogância.
Aqui não! Os apresentadores de televisão substituem “Londres” por São Paulo e “mundo” por América Latina (nisso que dá trocar a inteligência por chavões!). Pelo menos estes no caso dos superlativos de maior (e não de melhor) têm boas chances de acertar, mesmo se os comparassem ao Mundo. E o que soa como prepotência tá mais pra complexo de inferioridade.
O nosso mundinho é menor do que o deles? Não sei.
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domingo, 14 de setembro de 2008

A tal abertura das Olimpíadas me deixou meio nervoso.
Se qualquer um daqueles caras errasse o tambor seria fuzilado. Mas não foi só isso: Foi uma palhaçada foi a troca da guriazinha que cantava pela que dublou a voz da cantoria. E depois a cara-de-pau na resposta do governo. E, vai ver, cada atleta chinês que ganhou medalha, provavelmente teve que dar a medalha pro governo derreter. (Dá o ouro ou leva chumbo!)


Falando sério agora: sem liberdade de expressão, a violência é responsável, mas não a única na paralisia dos maus costumes (de maltratar animais e outras atrocidades), pois com denúncia e informação os povos tem a chance de confrontarem-se com esses "hábitos" e verem como é “feio” tudo isso.
(No Ocidente quem não tem ou não quer ter decência, pelo menos tem vergonha! E se não tem, haja cinismo pra lidar com a opiniões abertas!)

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

O Inferno vai ter que esperar!

Hoje cientistas acabaram de testar o acelerador de partículas que pode acelerar é o fim do mundo.
Quando fizeram as partículas colidirem dentro da máquina a idéia é criar uma espécie de mini-buraco negro. O problemão é que o buraco pode extrapolar os tênues limites do desconhecido e, como um bom buraco negro, começar a dragar as paredes da máquina, o solo à sua volta, o planeta, a Via Láctea... E a Terra pode ir pro espaço! Ou o Espaço pode vir pra Terra(dá no mesmo!) como alguns cientistas já advertem há anos.
Eu mesmo já tava sabendo disso a uns 15 anos, quando saiu uma matéria na Superinteressante. E mesmo assim não fiz nada! Se tiver 1 chance em 1000000, mesmo assim é muito pra não fazer nada. Pra quê testar a Lei de Murph na beiradinha de um buraco negro, a força mais destrutiva da natureza? Não ia me importar em parecer ignorante numa hora dessas.. Assim como estou manifestando toda a minha inércia. E como não pretendo fazer nada a respeito, também vou não ficar pensando que tá chegando a hora (nem em colocar em prática os ensinamentos de Osho). Talvez dar uma espiadinha na caixa da Pandora pra tentar ver do que a gente é feito não vá desmanchar justamente o que se quer descobrir.
Portanto não acredito que nada de ruim vá acontecer! (mesmo que o fato de eu acreditar no que não conheço, nem os caras que tão fazendo isso não signifique muito)
E o Inferno vai ter que esperar!
Até porque, se der merda, ninguém estará mais aqui pra dizer “ Eu não avisei!?”

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Medalha!Medalha!Medalha!

É engraçado ver meus compatriotas culpando o governo pela relativa falta de medalhas. O esporte é pras pessoas serem ser felizes! E não pra juntar medalhinhas. Mas fato é que os melhores resultados vierem dos esportes que interessam, os mais praticados e os coletivos.
Minha sugestão: venda casada de patrocínio: se a Nike quiser faturar (e quer!) com a imagem da
seleção de futebol masculino, tem que patrocinar os outros esportes também!

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Santos Dumont e a arquitetura comtemporânea

Já faz tempo, conheci a Casa do Santos Dumont em Petrópolis.
Como morava sozinho, ele não teve preocupação em satisfazer o gosto erudito da época. (Época em que a corte e a sede do Império ficavam no inverno no Rio e no verão em Petrópolis.) Sua casa é totalmente voltada à função, criando um próprio senso estético que entraria na moda no ano 2000. No século 19, ele já morava num loft, no melhor sentido dessa expressão.
Ele não esperava fazer escola: estava simplesmente adaptando a moradia a seu modo de vida que não era nada convencional! Mas mesmo sem o reconhecimento que merece a casa é uma jóia!
A disposição é extremamente racional e harmoniosa.
Mas não esperem encontrar uma casa com platibanda e telhado escondido. A inclinação do telhado do chalé (sim, a casa é um chalé), apropriado para o ‘clima’ de Petrópolis, e o terreno numa escarpa parecem apontar as tendências aeronautas do criador. No topo ainda há um mastro acentuando essa idéia e o patriotismo do morador.
Sua tecnologia é eficiente sem precisar ser virtuosa.
Inventou a escada de degraus cortados intercalados para vencer desníveis acentuados; chuveiro com misturador. A casa só não saía voando porque o avião ele já tava inventando.

A casa virou museu e pode ser visitada.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Conjunção astral e o chiclete mastigado

O Google Earth também tem a opção de “olhar pra cima“. Dá pra apreender a localizar constelações e estrelas. É bem completão. É um mapa vetorial e cheio de fotos verdadeiras sem o clarão da Lua Cheia “pra estorvar”. Mas ela está lá, junto com o Sol (desligado da tomada) e os palnetas, sendo possivel visualizar seu movimento sobre o fundão estrelado. Tem também informações sobre os eventos astronômicos recentes. E já me juraram que viram um piá fantasiado de príncipe num planetinha com nome de número.
Vida longa para o Houbble!!

E nem precisa falar que quem apontar a luneta, digo o mouse pra Terra, mais especificamente pro “Torrão amado” de Santa Maria, não vai mais se decepcionar com aquela imagem de chiclete mastigado que tinha antes. Agora da até pra ver a vizinha tomando banho de Sol.
Claro que também tem utilidades mais práticas como a Lari fala no blog dela, mas por enquanto vou continuar procurando todas as bolas e frizbies que já perdi jogando pro telhado....

terça-feira, 8 de julho de 2008

...sobre o assunto abaixo quando disse "o jeito de fazer a lei pegar" me referia à fiscalização forte e nunca à pena de prisão que veio junto com a nova lei. Prisão não resolve e uma multa de quase R$ 1000,00 já é uma baita lição pra quem tem que apreender.

Pra não dizer que não falei da Bossa Nova, a melhor quem fez foi um tropicalista!

sábado, 5 de julho de 2008

A lei do Saraiva é o bicho: tolerância zero que não é contra pessoas e sim contra bebida+direção. Nem contra bebidas e nem contra direção. É a favor da Vida!
Pra quem gosta de uma cervejinha e costuma voltar pra casa dirigindo “na manha” não vai ser nenhum sacrifício abrir mão (esta é a idéia) disso ou criar uma alternativa, pois o resultado serão as ruas mais seguras, quase livres de quem bebe(mesmo sem encher a cara) e acelera. Ninguém dirige melhor bêbado.
O jeito que foi baixada a lei foi acertado também, assim como o jeito de fazer a lei pegar. O melhor é perceber que a lei “pega” a todos e ninguém vai se sentir um trouxa por andar na linha.
O debate é sempre bom antes de mudar uma lei, mas não é democrático deixar a gente, que é a maioria à mercê do merchadizin’ mercenário e do lobby dos lobos da indústria sobre nossas leis. Desta vez até a Industria da Cerveja ficou com vergonha de fazer choro-rô, ainda que já se provou recentemente que quem chora mama quando não foi aprovado o banimento da propaganda de bebidas na televisão.
Ah! E se dois ou três bombons te deixam alcoolizado pra marcar no bafômetro, então tu tás bêbado, chapa.

O registro de gente morta ou ferida em acidentes de trânsito diminuiu 37% no primeiro fim-de-semana da nova lei: já fez toda a diferença!Uma saraivada de palmas pro Saraiva!

sábado, 14 de junho de 2008

Comemora-se 100 anos do início da Imigração Japonesa pro Brasil.
Um dos méritos deste povo é ter conseguido criar uma cultura pop, contemporânea. Ter produzido e continuar produzindo, fomentantando e apropriando-se de uma Cultura sua com visão no Presente. Uma cultura-e-arte com raízes no século 20 em solo japonês e que dialoga (e em alto e bom tom) com o Mundo. Tem respostas para
os japoneses, seus descendentes e habitantes do mundo vivos. Não são escravos dos velhos costumes e das velhas formas de expressão.
Tenho certeza que não é fácil para uma cultura milenar evoluir, retro-alimentar-se, reinventar-se e crescer ...além de criar novíssimas referências. [Enquanto muitos povos evoluem e se modificam apenas na aparência (arquitetura, roupas) e naquilo que tem a ver com o bolso e a sobrevivência (só pra não dizer “sistema produtivos de capital”.)]
Acredito que mais importante que trazer o Passado presente é não ter nisto o único nem mais forte modo de fazer o Presente. Por isso todo este esforço "parafrentex", que levou ao êxito do dinamismo merece admiração.

A propósito: a Quadrinhos s.a apresenta até dia 30/06/2008 no Shopping Monet, a exposição 100 ANOS DE IMIGRAÇÃO JAPONESA NO BRASIL. São obras artísticas de ilustrações, cartuns e HQ.
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quarta-feira, 11 de junho de 2008

A nível de comparação...

Se todos os santa-marienses dessem as mãos dava pra fazer uma fila daqui de Santa Maria até Porto Alegre.
Se todos os gaúchos dessem as mãos a fila ia do Pólo Sul ao Equador, passando pelo Rio Grande: do Chuí à Iraí.
Se todos os argentinos se juntassem numa imensa roda, de mãos dadas, dava pra fazer um berequetê com a circunferência do Planeta Terra!. ..Mas iam precisar de pelo menos 1 brasileiro pra coordenar a fuzarca.



terça-feira, 3 de junho de 2008

o elogio do açúcar mascavo

Tirar a pinga da cana é um processo difícil, que demanda muitos recursos, muita energia e esforço humano. A mesma coisa é pra tirar o açúcar da cana: outro processo super apurado e hercúleo (mas que Hércules nunca faria sozinho). E não são feitos de uma hora pra outra.
Dá um trabalhão separar da cana o açúcar e a cachaça!
Tudo isso pra depois misturar tudo de novo e socar com limão!

Tá e daí? :A gente gosta mesmo é de Mistura!

ilustração publicada no jornal Conta Corrente

Santa Maria o que tem de melhor são as pessoas na rua, fazendo barulho, ocupando a cidade, sendo santa-marienses. Não que este último quesito seja a melhor coisa do mundo (e nisto não tem nada de ironia). Mas há cidades "lindas" e grandes também que são apenas cenários insípidos. Aqui não!
Porque as Cidades não são feitas de Arquitetura. Nem de Urbanismo. São feitas de gente.

150 anos de uma data política (criação de uma Câmara) não quer dizer muito para uma cidade. Santa Maria não surgiu desmembrando-se de Cachoeira, foi antes. Começou quando por aqui ficaram as pessoas.

"a vida é mais importante que a arquitetura"
Oscar Niemeyer

sábado, 15 de março de 2008

coisa de louco!


Alfred E. Neuman
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Já faz um certo tempo que a revista Mad ficou colorida. Colorida por dentro. (e isto não é metáfora!)
A revista fez muito sucesso nos anos 80 até metade dos 90 aqui no Brasil. Hoje as edições não têm qualquer regularidade e não chegam à maioria das bancas quando chegam a Santa Maria.
Ou seja: faz tempo que a Mad não dá as “caras” por aqui. Não aquela revista enjoada com foto de artista, mas a cara do personagem-símbolo da publicação: O Mad. ...aquele cara feio com o sorriso idiota e enigmático que tem um dente faltando, estampando todas as capas da revista cartunística. Seu nome “verdadeiro” é Alfred E. Neuman, o que deve ser algum trocadilho que nunca entendi.

Suspeito que tanto o uso das cores – um luxo que só encarece a revista na minha opinião – como o seu sumiço das bancas têm tudo a ver com novos tipos de concorrência.
Foi a chegada do Cartoon Network, tv a cabo e internet. O mundo de cores de um cardápio de desenho animado o dia inteiro (algo jamais visto no Xô da Xuxa!) incluídos no pacote da tv a cabo, mais a difusão da interatividade que a internet cada vez mais oferece devem ter pesado na hora da gurizada ir à banca.
Assim o humor impresso com tinta preta sobre papel barato e chinelão não conseguiu conquistar a nova geração e poupou milhares de mães de verem seus filhos “lendo aquela bobagem de novo!”
Isso tudo também é fato consumado para outras publicações humorísticas dos anos 80: chiclete com Banana, do Angeli; Striptiras, do Laerte; Planeta Diário e Casseta Popular, dos cassetas. Havia também as publicações gaúchas e santa-marienses como a Garganta do Diabo, do Grupo de Risco.

Pra se ter uma idéia dessa ditadura da interatividade é só ligar na Mtv. Os programas são todos baseados em internet e telefone (para a audiência expressar o que o canal quer que eles expressem). A identidade visual do canal é feita para se parecer ao máximo com uma tela de computador “on line”.
Nem os clipes têm trégua!! Pois para a Mtv a audiência não é capaz de ficar 3 ou 4 minutos “parada” apenas assistindo ao clipe. Isto estraga completamente a fotografia, que é o elemento mais importante artístico ou comercial de qualquer clipe do mundo.

Mas para tentar acompanhar as outra mídias, a Mad sofreu transformações de conteúdo também. Exemplos são as histórias escrotas de certos personagens lá da Mad norte-americana mas da brasileira também.
Outra mudança lamentável é o uso de palavrões na Mad (bastante difundido nas animações contemporâneas e naquele canal já citado). Pra quê tanto nome feio??? O humor bom não precisa! (O bom humor também não) Vira uma coisa sem graça cheia de palvras bagaceiras escritas e ditas explicitamente. Não sou moralista nem tenho os “ouvidinhos sensíveis demais” para isso.
Na “vida em 3D”, além das páginas e monitores, a gente fala bastante bagaceirice, mas na arte do Humor elas se banalizam. Mesmo tendo caído um pouco o nível da linguagem, acredito na qualidade e na originalidade da Mad. E acho que no Humor como na arte em geral só o que tiver qualidade, consegue dar aquele colorido à mesmice da vida quotidiana (e não me refiro às cores impressas na revista!), que é o principal objetivo de todas as artes (como estas metáforas bestas entre parênteses...)! Tá certo que existem aquelas piadas bagaceiras que nada mais são do pretextos pra falar uns troços cabeludos e cair na risada com colegas... mas isso é a mesmice! não escapa disso.

Em todas as páginas parecem prevalecer os desenhos deliberadamente toscos. Além do traço simples ser “mais leve” para despertar a graça, permite que se destaque um texto legal. E admito que a ênfase no conteúdo, nas idéias – que pra isto têm que ser boas! – sempre foi o que fez a minha cabeça.
Essa originalidade e o espírito anárquico, que publicou e publica a produção dos melhores cartunistas norte-americanos (Aragonés, Dave Berg, Al Jefre só pra citar alguns) e que no Brasil ainda é feita por muita gente boa (Ota e os outros todos – o bom mesmo é não saber de cor os nomes e sim simplesmente ter dado muitas risadas!), no seu auge de vendagem e sucesso brasieliro era o puro ouro disfarçado de lixo. Porque assim tem que ser.
Além do mais, a Mad brasileira sempre teve uma “malandragem”, um tempero, uma brasilidade que a edição “gringa” não tinha.

Mas, ao contrário da Mad, a tosquisse de certos desenhos que vêm sendo produzidos só mostra que não vale a pena caprichar no traço porque o argumento é pior ainda!
Outros desenhos, justamente por causa da interatividade que tornou mais fluida a “troca de idéias”, fazem bom uso dos traços econômicos em favor das boas idéias na tela do computador, na tv e até nos quadrinhos (que a tv ajuda a alavancar)!
Humor não tem que ser “inteligente”. Só tem que ser engraçado ...e não deprimente.

Então quando tu enxergares de novo a cara-de-pau do Neuman te espiando na banca entre o Picachu e o Homem-Aranha, vê se compra a revista!
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Ah! compra também a Quadrante X! ($$$) E não te preocupa que a Quadrante ainda não é nem colorida! ...pra não começar a desandar!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Charlie Chaplin escrevia, dirigia e atuava em praticamente todos os seus filmes. Também cuidava de quase todos os outros detalhes. Foi um autor completo.
Alguns o consideram o melhor do cinema mudo. Considero que enquanto fazia filmes, não havia cineasta como ele.

São muitos e muitos filmes. Uns são melhores que os outros. Tempos Modernos, Luzes da Cidade e O Grande Ditador são meus preferidos e também os mais conhecidos.

Carlitos, o “vagabundo” é um desajustado social que mata cachorro a grito. Seu forte carisma é uma de suas armas contra a opressão. Este tipo segue a tradição dos personagens da literatura européia e dos saltimbancos. Derrepente a tradição de um Carlitos depara-se com o Cinema do séc. 20 e com os “Tempos Modernos” no qual o Ocidente mergulha sem volta.

Acredito que difícil e genial seja fazer o que fazia com maestria: juntar drama e comédia sem perder o tom. Aperta e afrouxa: riso e melancolia. Como na vida real o humor e o drama estão lá. Junto com toda a ternura e leveza que sua visão de mundo consegue nos transmitir. Até em tempos difíceis como as guerras e os primeiros “esticas” do capitalismo.


Mesmo antes de falar com voz humana, os personagens de Chaplin já eram bastante loquazes com suas legendas.

Imagino todos esperando seu primeiro filme falado: O Grande Ditador. Os cinemas lotados! A platéia louca pra ouvir o que Chaplin e seu personagem tinham a dizer... a sala escurece...cochichos, depois silêncio (sic) e... Chaplin não decepciona!

O Grande Ditador é um dos melhores filmes do artista, o roteiro é excelente e os diálogos também. No final o personagem brinda a platéia com aquele discurso pacifista para o mundo inteiro ouvir! Quem fica sem palavras, então, é a platéia maravilhada!!!

No mesmo filme há uma outra famosa cena, porém muda e sem legendas, na qual se vê o que é ao mesmo tempo o balé de um bobo com um balão-mapa-mundi e a própria Dança da Morte. É sutil e evidente a mensagem: as maiores atrocidades podem ser movidas pela mais grosseira vaidade de um homem no lugar errado.

Dividido, digo, multiplicado (pois quem estava dividido era o Mundo) em dois papéis com essas duas cenas de O Grande Ditador, Chaplin além de mostrar que tem muito o que dizer (com o verbo no Presente), também continuava fazendo por merecer o título de rei do cinema mudo. (segundo a CIA ele preferia ser chamado de o proletário do cinema mudo). Parece-me que ele foi o primeiro e único cara “a lutar pela unificação dos títulos” que venceu a parada!

foto da agência AFP no site do Yahoo dia 09/02/2008

Davi palestino

Olha essa foto: um palestino atirando uma pedra contra israelenses com uma funda! Igualzinho à lenda do Rei Davi dos Hebreus que matou o filisteu Golias.
Me criei vendo no Jornal Nacional os filisteus de hoje atirando pedras contra tanques de guerra tripulados por hebreus soldados de hoje.
O ato heróico do jovem Davi de jogar uma pedra e matar o gigante Golias foi imortalizado pelo artista Miquelângelo naquela famosa escultura de um gigante de pedra armado da funda e da pedra.

Então... quem é quem???

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

conjunção astral (de novo!)

O Ocidente (e o resto do mundo também) começa a contar o ano 2008 depois do estimado nascimento do seu estimado Profeta JC. Enquanto isso o Mundo Muçulmano está no ano 1428 depois da ida do Profeta Maomé de Meca pra Medina.
O calendário cristão é ajustado pelo ciclo do Sol e utiliza intrincados mecanismos (anos bissextos que são “pulados” a cada 400 anos – arrá! essa tu não sabia!) para acoxambrar de maneiras que as estações do ano “caiam” sempre nas mesmas datas.
O calendário muçulmano segue o ciclo lunar e tem 354 dias (com anos bissextos de 355 dias). Não se ajusta ao cataclisma das estações.
Por isso há uma defasagem entre esses dois sistemas de contagem do Tempo: cada 33 anos islâmicos correspondem a cerca de 32 anos gregorianos (este é nome do nosso calendário).

Segundo os cálculos deste autor no ano de 20568 do séc. CCIV d.C/ 204 d.M. (pó refazer as contas se quiser!) estes dois calendários ajustarão os ponteiros. Pela única vez vão coincidir em toda a História da Humanidade.
Então quando isso finalmente suceder-se, quando as datas destas duas religiões se unirem como a crença num único deus algo de revelador há de acontecer... NADA! As religiões já vão ter destruído o mundo...