Humor e Racionalidade
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“uns com a pele clara; outros, mais escura
mas todos viemos da mesma mistura”
Gabriel, O Pensador
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Mais do que emitir opiniões e provocar reflexões creio que seja necessário romper as tensões que se acumulam de parte a parte. Para isso não existe nada melhor do que o Humor.
Entretanto é um mecanismo que deve ser introduzido com inteligência e, em alguns casos, principalmente, com sensibilidade. Este artista opta por resgatar uma aparente ingenuidade, onde não haverá declarações de guerra ou cinismo.
O humor tem o poder de desmoralizar um objeto de conflito e aliviar as tensões que se acirram.
É um instrumento capaz de reconduzir os debates e discursos ao âmbito da Racionalidade. É o melhor uso que pode ser-lhe atribuído: enfraquecer os conflitos e fazer produtivo o debate (que deve continuar).
Só assim -- racionalmente -- as coisas são discutidas e analisadas de forma objetiva, tomando inclusive a problemática emocional envolvida e considerando-a neste todo. Só assim podem-se evitar erros e omissões que tornarão a criar sofrimento e injustiças; a exigir soluções e paliativos que podem revelar-se novas armadilhas.
Refiro-me à questão de reserva de cotas nas universidades para descendentes de africanos e ameríndios, mas a idéia vale para muitos outros embates e dilemas contemporâneos.
O assunto é sério e a mensagem apropriada é “pega leve”.
Entretanto é um mecanismo que deve ser introduzido com inteligência e, em alguns casos, principalmente, com sensibilidade. Este artista opta por resgatar uma aparente ingenuidade, onde não haverá declarações de guerra ou cinismo.
O humor tem o poder de desmoralizar um objeto de conflito e aliviar as tensões que se acirram.
É um instrumento capaz de reconduzir os debates e discursos ao âmbito da Racionalidade. É o melhor uso que pode ser-lhe atribuído: enfraquecer os conflitos e fazer produtivo o debate (que deve continuar).
Só assim -- racionalmente -- as coisas são discutidas e analisadas de forma objetiva, tomando inclusive a problemática emocional envolvida e considerando-a neste todo. Só assim podem-se evitar erros e omissões que tornarão a criar sofrimento e injustiças; a exigir soluções e paliativos que podem revelar-se novas armadilhas.
Refiro-me à questão de reserva de cotas nas universidades para descendentes de africanos e ameríndios, mas a idéia vale para muitos outros embates e dilemas contemporâneos.
O assunto é sério e a mensagem apropriada é “pega leve”.
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. Charge publicada no jornal A Razão em 05/07/07
Um comentário:
tudo bem q os negros sofreram muito no nosso país e q a maioria das pessoas i-d-i-o-t-a-s q estão por aí discriminam especificamente essa raça...
mas no meu entender, essa questão das cotas é sim uma atitude preconceituosa! ou será que a discriminação ao branco não é discriminação?
quantos afrodescendentes você conhece que não são pobres?
e quantos brancos pobres?
e por que não se faz cotas para judeus então? ou vão negar o sofrimento do povo judeu nas mãos dos "arianos"? e a discriminação q eles sofrera mesmo após a guerra?
quando se declara na tv q as cotas para os negros existem em razão de que a maioria deles não tem condições de freqüentar uma boa escola, ou pagar um cursinho, parece que não percebem que a questão não é a cor da pele, e sim as condições financeiras.
não seria o caso então de mudar os pré-requisitos para o ingresso por cotas? que seja pela renda, pela proveniência de escolas públicas...
ou vocês não perceberam que se os filhos do pelé ou do gilberto gil resolverem prestar vestibular serão beneficiados por essas tão inclusivas cotas? e eles tiveram por acaso poucas oportunidades de estudar na vida?
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