domingo, 18 de abril de 2010

A Arquitetura Moderna já era velha quando eu nasci! Então eu nunca vi uma casa moderna nova.
Não pensava que aquilo fazia parte de um movimento cultural e artístico e que é parte da História da Artes. Me parecia simplesmente que um cara resolveu usar tijolinhos assim, outro resolveu fazer uma coluna diferente pra fazer grau, outro resolveu usar uns cobogós que encontrou na loja de materiais. Mas o lance é que sempre curti o estilo. Mesmo que nem coisa boa dê pra generalizar. Casas aconchegantes. E mais legais que casas “boas” que eu via sendo construídas, novas, brancas, viradas em telhados. (Às vezes é difícil separar o que é do estilo e o que é só clichê...)

Pensei nisso caminhando na rua (depois dizem que quem pensa, pensa melhor parado) quando passei por um pequeno prédio modernista, com vários elementos dessa linguagem arquitetônica. E lembrei que nas artes e em quase tudo, o conhecimento e a boa crítica aumentam e muito o nosso poder de apreciação, seja de uma imagem, seja da arquitetura pelas ruas, seja de uma bebida.

Um comentário:

Anônimo disse...

Fabrício, lendo teu post lembrei das aulas de representação urbana bla bla bla, que estou tendo na pós. Eu prefiro as cidades modernas. Prefiro pensar a cidade como lugar de encontro. Nos cafés, nas livrarias, nas praças do centro da cidade. Os não-lugares, os shoppings centers e os cyberlugares não me agradam muito a alma. Acho mesmo que nesse tempo de modernidade líquida, me encaixo fora. Eu venho sempre aqui! Gosto muito da forma como tu escreve!
=)

Tati (brincodepena)