sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

falando de flores e arame farpado...

Lembras do motivo alegado pros EUA transformarem o Iraque no inferno que é hoje? ...como se precisassem alegar alguma coisa...E dos relatórios forjados sobre “armas de destruição em massa”? Agora tá a mesma conversa pra boi dormir e pra gente morrer desta vez contra o Irã. Mas agora nem os tais relatórios dão suporte ao bafo ensandecido dessa besta com a cara do George Bush.

Esse negócio de dente por olho é a maior estupidez que há. Mas pensando como pensaria algum trouxa iludido pelo discurso cínico de prevenir “armas de destruição em massa”, o maior perigo do mundo são mesmo os Stêites de Bush e seus comparsas.
São a maior potência militar disparada (fazem questão de mostrar), nunca param de desenvolver e aprimorar sua máquina assassina e estão sempre ameaçando ou massacrando algum povo (inclusive seu exército de imigrantes enviados ao fronte) que esteja no caminho da contabilidade dos lucros seus e da Morte. Até hoje o único país que se revelou capaz de detonar bombas atômicas pra matar foi qual? os EUA!
Ataque preventivo neles! segundo essa lógica dos infernos.
Suas doutrinas e ações sempre mostraram que quando seus interesses são frustrados não existem acordos ou boa convivência com seus vizinhos de Planeta Terra.
As alternativas contra as bombas norte-americanas são poder ser explorado de alguma forma – pagando caro e vendendo barato seja lá o que for – ou já possuir de fato armas de destruição em massa! Apenas por isto é que a Rússia ainda existe.

Mas quem vai impedir aqueles que estão montados nas ogivas explosivas e nucleares de continuar matando e destruindo vidas? Não há como outro país declarar guerra ou reluzir uma arma contra esse inimigo.
Restam os terroristas...


Mesmo assim o Terrorismo, como a guerra, só é “legítimo” na defesa da nação contra uma força invasora, que é o que acontece hoje no Iraque. Nesse sentido até concordo que o terrorismo seja considerada “a arma do oprimido”.
Mas como ensinou Ghandi, a grande alma, essa via dolorosa não é nem precisa ser o único caminho. Não tem de ser inevitável!
Nem é preciso saber quem foi Ghandi ou ter uma grande alma: pode-se confiar no bom senso e no senso de autopreservação e na preservação do seu povo. Resistência pacífica. ...Manter o sangue e vida no corpo e a ternura na vida.

Se “a violência não deve ser monopólio do opressor mas pode e deve ser usada contra ele quando possível” como queria Che, a conseqüência do êxito é que raramente a violência vai embora junto com o opressor. Ela permanece. Oprime. Continua em ação como uma pesada engrenagem posta em movimento.

O terrorismo do Oriente Médio, entretanto, dificilmente é motivado por ideais de liberdade. Sei que é incrível, mas até interesses de poder podem ser desconsiderados. Uma Cultura opressora e onde a juventude tem poucas perspectivas é um prato cheio de mentes pra outras doenças sociais como aquela rotina de explodir um monte de gente junto consigo próprio. A maior diferença entre esses jovens-bomba no Oriente Médio e os jovens-assassinos-suicidas nos EUA em busca de atenção é que lá nas arábias eles têm vários supostos “motivos nobres” pra exercer a sua covardia egocêntrica: fé – que por si não é virtude nenhuma –, coragem e, de lambuja, solidariedade – por esta falsa luta pela liberdade do seu povo...
Ufa! Não é fácil falar de pacifismo...
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cawboy entregando pessoalmente a bomba
em Dr. Fantástico (Dr. Strangelove) de Kubrik

Um comentário:

Unknown disse...

Dae tramposo. Dá uma olhada no email que te mandei, são 2 textos muito bons. adianto que um dos motivos para os steitis querer invadir o Irã é que este criou uma bolsa de cotação do petróleo em euro, saindo do decadente dolar. nos textos explicam o impacto que tal medida gera no dolar e no steitis.
outro coisa interessante é essa política internacional burra deles. eles conseguiram unir adversários históricos, Rússia e China, somando-se a Índia nisso tudo. Imagina a população que esta aliança tem. Esta aliança é em defesa do Irã, pode ver pelas resoluções da ONU, que eu não respeito mais desde a invasão do Iraque, para verificar o esforço da Rússia na defesa do Irã. Abraço