sábado, 8 de janeiro de 2011

Estava lendo o livro do Bukowski Ao sul de Lugar Nenhum.Histórias simples, porém cheias de conteúdo, sem espaço para frases geniais ou sem noção. Os personagens, não se sabe direito de onde vêm ou pra onde vão. As histórias são recortes, um pedaço pequeno de suas vidas. Então parece que gênero conto, foi feito justamente pro Bukowski escrevê-los. Isso ainda indica uma identidade difusa dos personagens e da sociedade que gerou a obra do autor. Ao contrário dos ``clássicos`` do século 20, Charles Bukowski não enche lingüiça com papo-furado. Seu blá-blá-blá não perde o tempo do leitor com nada que não seja carregado de desejos ou sentimentos, como o amargor.

Dizem que sua obra tem muito de auto-biográfica ou experiências conhecidas. Mas isso não qualifica ou desqualifica qualquer obra de literatura ou apoiada em texto. O que importa sempre é a capacidade do artista em transformar essa matéria bruta em arte de valor.
Em todos os contos que li há uma tensão latente e quase sempre acontece uma coisa em algum momento, mas é claro que também não é o final que define a qualidade das boas obras.
Mas que droga, esqueci o livro no ônibus e quero comprar de novo... não terminei de ler ainda.
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Idéia.
Por que o Comitê Olímpico Brasileiro e o Ministério dos Esportes
não fazem a venda casada dos patrocínios???
Se a Nike quer estampar aquele risco na camisa da seleção de futebol, terá que patrocinar outros esportes também!
Tipo salto com vara, a ginástica e também outros esportes coletivos, como vôlei e basquete, que também têm bastante apelo no Brasil.
Não é nada mal o governo apoiar esportes com o patrocínio de estatais como os Correios, a PB ou o BB. Mas se o esporte pode ser auto-sustentável com essa idéia, por que não fazer???
Just do it!
Aliás, essa minha idéia é muito boa. Alguém já deve ter tido antes! ...mas suspeito que o Ricardo Teixeira já deve ter esculhambado tudo na camufla.

Desenho do dono do blog