sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Coisa tosca isso dos habitantes dum país que não tem nem nome se chamarem de “os americanos”. O navegador Américo Vespúcio, que legou nome às Américas nunca pisou, avistou ou sobrevoou o atual território dos EUA. Foi a serviço da Coroa portuguesa e provavelmente em território ou águas brasileiras e certamente em conjunto com o Pedro Álvares Cabral que Vespúcio percebeu o engano de Colombo. Aliás: o relatório de Cabral é o mais detalhado e contundente sobre a questão. Que saco!Tentam roubar até o nosso nome!

Essa reflexão foi a partir da minha leitura de A viagem do Descobrimento, de Eduardo Bueno, o Peninha. Excelente, simples e empolgante leitura. É foda pensar em como tudo começou.
Encontrei este livro e também o citado na postagem acima(abaixo) na biblioteca praiana da minha tia durante os dias de Carnaval. Com Iemanjá de tpm ou, sei lá, de ressaca carnavalesca(literalmente), dei um tempo no frescobol.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

“O perfume das rosas invade a sala intensamente enquanto o vento sopra nas árvores lá fora e (...)” PUTA QUE PARIU! É mais ou menos assim que começa O retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde. Fechei o livro na hora. Imagina (qua)trocentas (literalmente, digo, numericamente) páginas dessa ladainha! Tomara que ninguém nunca mais leia isso de novo.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Esse papo de Cidade-Cultura já começou a me irritar. Como utopia a ser buscada, até vai. Mas todo mundo sabe que não é de verdade. Acho o sobrenome Coração do Rio Grande bem mais adequado. Muito mais autêntico e mais real do que possa parecer.

Aqui em Santa Maria se encontram os vários sotaques e maneiras gaúchas de forma equilibrada. É nesse equilíbrio que acredito estar a mais fiel essência das coisas, sem pender demais para qualquer lado. A mais fiel Identidade: tão presente que muitas vezes mal se percebe sua onipresença, sua força. Aqui existe uma convergência legal. Um pouco do modo de ser do gaúcho gaudério, do gaúcho colono imigrante, da nossa negritude sub-tropical, daquele jeito do gaúcho metropolitano, do mundo rural, do mundo urbano, atividades econômicas razoavelmente variadas (que contribuem para uma identidade mais ampla), uma cultura-e-arte que reflete tudo isso e um sentido contemporâneo que permeia o que se passa e situa a cidade, muito mais do que no centro geográfico do estado, no Coração do Rio Grande.

foto do dono do blog

Eu to lá. Sou aquele cara de preto. Aquele com os braços pra cima!